Não sei escrever sobre o que não sei sentir. Uma mistura de vida e morte. De quente e frio. De cores e tons cinzentos. De liberdade e aprisionamento. De grito e de silêncio. Só quero que chegue o dia em que encare a vida de braços abertos com vontade, garra e sem medos de a viver.
Tudo o que começa tem o fim. Mais cedo, mais tarde... Mais tarde ou mais cedo terá de se escrever o ponto final de uma história.
Existem histórias de amor que também terminam, ou pelo menos deixa-se o final em aberto. As linhas que coziam o enredo da história acabaram por se tornar fracas e ténues. Linhas pouco definidas, pouco marcadas pelas quais passamos por cima sem dar conta. Não quer dizer que o príncipe e a princesa fiquem separados, tristes e melancólicos para todo o sempre. O futuro ninguém o sabe, e se calhar até se voltarão a encontrar noutro conto, noutra história. Esta, pelo menos, teve o seu fim.
Como cada história, cada parágrafo que acaba, outro é retomado umas linhas abaixo. Agora, agarrando em outras linhas, é tempo de cozer outro enredo, um mais pessoal, um mais vivido, um enredo mais próximo de mim e não tão próximo de "nós"
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